quinta-feira, setembro 15, 2011

Emicida responde

Abaixo um trecho da entrevista que o Vinicius do Blog do Bracin realizou com o Emicida e uma opinião bem autêntica do Olhômetro a respeito do rapper.

#Você faz parcerias com marcas. Como funcionam esses trabalhos? Não teme cair na mera publicidade?

Faço. Não tenho gravadoras ou patrões. Sou dono de tudo que cerca minha obra, do que me cerca. Tenho parceiros e é isso que as marcas se tornam. Música custa caro, é muito caro fazer um bom disco, muito mesmo, tecnicamente falando. Boas ideias você pode ter, mas a finalização exige um trabalho profissional padrão que leva dinheiro.

Eu acredito que trabalho bem com essas marcas, Intel, Nike, Red Bull. Elas querem falar com as pessoas, eu falo com as pessoas, não há imposição de nada em termos de conteúdo ou postura, então não preciso temer o lance de virar publicidade. O dia que alguém disser um “a” sobre uma rima, eu mando se foder e saio andando.  Não disse não para as gravadoras para ficar batendo continência pros executivos do marketing. Criticas existem, mas onde elas não estão? Prefiro ver se é algo com que me identifico e acrescenta para mim do ponto de vista artístico e financeiro e fecho algo ou não.

#Ana Freitas sobre Emicida:
"Fazia um tempão que música não me fazia refletir, rir e chorar. Mal a pieguice, mas sério, rolou uma identificação – quer dizer, não sou acusada de ser vendida, não sei o que é sair do underground pro mainstream e ser a queridinha da mídia, nem faço ideia do que é ver vidro subir e alguém correr quando me avista. Mas as letras dele conversam comigo de um jeito que eu curto."