“Magoamos o corpo
a vida inteira
não lhe ofertando o sexo
que urge
como urge
onde urge
quando urge.
a vida inteira
não lhe ofertando o sexo
que urge
como urge
onde urge
quando urge.
Em compensação
o cobrimos de joias, perfumes, cremes e roupas
nem sempre convenientes.
Ele suporta.”
Trecho de Suplício Corporal, poema de Affonso Romano de Sant’Anna