O presidente anterior era odiado, o atual herdou uma crise bizarra e sua Potência está ameaçada. Vasco? Estados Unidos - o Vasco já passou da fase da ameaça. É, Obama, eu não queria estar na sua pele. Opa.
A eleição do cara foi a coisa mais importante de 2008, mas a concorrência era fraca, embora a suruba transexual do Ronaldo quase tenha emplacado como notícia sobre tolerância com o dessemelhante do ano. Um negro eleito presidente? Se bem que nos Estados Unidos é fácil, quero ver no Country Club.
Obama serviu pra compensar a derrota do Gabeira no Rio, outro cara em quem a gente votaria por pura simpatia mas sem saber no que ia dar. E falando em compensação, serviu para espíritos de porco ficarem putos com o fato de gente levar mais a sério as eleições americanas - ou darem uma de Cassandras cortando o barato de quem comemorou a vitória do cara dizendo que republicano e democrata é tudo igual. O RLY?
O Tiger Woods, o Lewis Hamilton e a parada de sucessos americana dominada por rap e r&b parecem comprovar a redenção da cultura negra depois de anos de segregação, mas não é bem assim. Sobre os atletas, não dá para dizer que impõem suas personalidades cativantes ao esporte; você quase só percebe que são negros porque, apesar de todo mundo falar que o racismo é tipo pólio, que está controlada mas ainda tem, todo mundo aponta o fato.
E um presidente americano negro agora que a música americana negra é uma droga é bem emblemático. Pra mim o Puff Daddy (inserir novo nome) é mais branco que o Michael Jackson. Conseguiram acabar com o racismo pelo método da camuflagem.
A eleição do cara foi a coisa mais importante de 2008, mas a concorrência era fraca, embora a suruba transexual do Ronaldo quase tenha emplacado como notícia sobre tolerância com o dessemelhante do ano. Um negro eleito presidente? Se bem que nos Estados Unidos é fácil, quero ver no Country Club.
Obama serviu pra compensar a derrota do Gabeira no Rio, outro cara em quem a gente votaria por pura simpatia mas sem saber no que ia dar. E falando em compensação, serviu para espíritos de porco ficarem putos com o fato de gente levar mais a sério as eleições americanas - ou darem uma de Cassandras cortando o barato de quem comemorou a vitória do cara dizendo que republicano e democrata é tudo igual. O RLY?
O Tiger Woods, o Lewis Hamilton e a parada de sucessos americana dominada por rap e r&b parecem comprovar a redenção da cultura negra depois de anos de segregação, mas não é bem assim. Sobre os atletas, não dá para dizer que impõem suas personalidades cativantes ao esporte; você quase só percebe que são negros porque, apesar de todo mundo falar que o racismo é tipo pólio, que está controlada mas ainda tem, todo mundo aponta o fato.
E um presidente americano negro agora que a música americana negra é uma droga é bem emblemático. Pra mim o Puff Daddy (inserir novo nome) é mais branco que o Michael Jackson. Conseguiram acabar com o racismo pelo método da camuflagem.
*Texto escrito por Arnaldo Branco