Seleção. Do latim, Selectio-onis. Escolha criteriosa e fundamentada. João Saldanha, o João Sem Medo, costumava dizer que “Seleção tem que juntar os melhores do momento”. O burocrata Dunga criou um critério único: o do atleta-patriota, como se a amarelinha fosse a Força Expedicionária Brasileira. Vamos rezar para que o general Kaká, o único craque de um meio-campo formado por quatro estivadores (Gilberto Silva, Felipe Melo, Josué, Elano) e uma múmia (Kléberson) não se machuque. Como está convocada, com Grafite de “patrono”, a Seleção tem a cara do técnico: feia. Dunga abomina artistas da bola. Quer gente “à sua imagem e semelhança”.
E pra fechar, com a ausência de Kaká, o Dunga caiu de cabeça na campanha do grupo RBS "Crack Nem Pensar!"