Na festa de sábado no El Divino Lounge, beirando os mil pagantes, não se viu carrões, playboys, mulheres famosas e plastificadas das colunas sociais ostentando jóias e roupas de griffes internacionais, tão comuns em alguns endereços noturnos de Floripa, onde o exibicionismo supera qualquer festa de Oscar em Los Angeles, gente que acha que vale mais pelos objetos do que pela essência, e que geralmente sai de casa para, mais do que tudo, ou só isso, aparecer. E fica nisso! O divertimento é outra história. Estava lá, lotando a pista de dança e o pátio, uma nova geração de nativos, da região central e dos bairros, a turma que está começando a sair e que ganha qualquer disputa com três armas: sorriso, simplicidade e beleza. Pode vir com carrão, fama, cartão de crédito, Giorgio Armani, iates...que não vai levar. Sendo assim, ignorados, os pavões preferem as festas onde o dinheiro vale mais, como se fossem as melhores pessoas da cidade.
Em tempo; o San Jaques, em Coqueiros, sábado, foi mais ou menos assim: ninguém de fama e grana, galera de pés no chão, mas uma animação extraordinária com o irmão do Gui Ribeiro no som.
*Escrito por Cacau Menezes (Diário Catarinense 08/11/11)
